O que dizer além do que já foi dito?
Bem, vou tentar expressar apenas minha impressão sobre a película então. Sin City – A Cidade do Pecado (Sin City, EUA, 2005), a adaptação de algumas de uma série de estórias publicadas em forma de graphic novel de mesmo nome do mestre dos quadrinhos Frank Miller, tem muitos méritos.
“Melhor filme do ano!”.
“Melhor adaptação de quadrinhos já feita!”.
Bem, vou tentar expressar apenas minha impressão sobre a película então. Sin City – A Cidade do Pecado (Sin City, EUA, 2005), a adaptação de algumas de uma série de estórias publicadas em forma de graphic novel de mesmo nome do mestre dos quadrinhos Frank Miller, tem muitos méritos.
Primeiro louvemos o multi-funcional Robert Rodriguez, o cara é diretor, roteirista, produtor, músico e editor dos próprios filmes (ele mesmo tem uma fábrica de filmes na própria casa!). Rodriguez insistiu e não só conseguiu realizar o filme com a benção de Frank Miller, como também o convenceu a estrear na co-direção do longa. E ainda teve a honra de ter Quentin Tarantino como diretor convidado (!) Sim, é isso mesmo. Ele dirige apenas uma cena, e ganhou 1 dólar por isso, simbólico, sabe. Quer saber qual é a cena? Uma seqüência na qual Clive Owen (Closer - Perto Demais) e Benicio Del Toro (21 Gramas) dialogam.
Então, e nem chegamos ainda no elenco...
Além dos já citados (Owen e Del Toro), temos ainda Bruce Willis (Duro de Matar), Britanny Murphy (8 Mile – Rua das Ilusões), Rosário Dawson (Alexandre - O Grande), Michael Clarke Duncan (À Espera de Um Milagre), Michael Madsen (Cães de Aluguel), Jessica Alba (Quarteto Fantástico), Nick Stahl (Entre 4 Paredes), Mickey Rouke (9 ½ Semanas de Amor), Rutger Hauer (Blade Runner - O Caçador de Andróides), Elijah Wood (Trilogia O Senhor dos Anéis), Carla Gugino (Olhos de Serpente), Josh Hartnett (Pearl Harbor)...
A historia, ah sim, temos um prólogo, três estórias entrelaçadas e um pequeno epílogo, todos banhados de sangue, ação e altas doses de humor negro, com mocinhas em apuros, bandidos boa-praça, sujeitos deploráveis, anti-heróis, policiais corruptos, mulheres fatais e assassinos. Nada convencional, apenas sensacional. Parece que estamos vendo quadrinhos em movimento, com tamanho grafismo e um uso soberbo do preto e branco, enquanto as cores e as luzes servem exatamente para nos subjetivar idéias, cutucar o espectador.
O que posso escrever mais: o que é que vocês estão esperando?
Vão logo assistir.
Já viram?
Então vejam de novo, nunca é demais.
Que venham os já prometidos Sin City 2 e 3.
Nota: 9,0
> Originalmente publicado no site http://www.solcultura.com.br/ (coluna Iscrípite), em 07/12/2005.
Trilha Sonora nas Caixetas: Black Dog, Led Zeppelin.
Nenhum comentário:
Postar um comentário